terça-feira, 17 de junho de 2014

curiosidades #1 - truques de marketing

Como sabem,  tentamos sempre estar atentas aos ingredientes dos produtos cosméticos e muitas das vezes deixamos-nos levar pelo marketing ou publicidade. Esta semana recebi a minha revista da DECO (defesa do consumidor) e trazia uma matéria muito interessante sobre cosméticos, mais direccionado para os antirrugas.

Quero partilhar com vocês, porque penso que recorremos várias vezes a erros e ideias erradas e que nem sempre é preciso gastar rios de dinheiro para estarmos bonitas e principalmente bem com nos próprias.

Usar o que resulta comigo não quer dizer que vai resultar com outra pessoa, nunca podemos culpar ninguém quando um certo produto não resulta ou não produz o resultado igual à outra pessoa que o recomendou.

"Além de substâncias cujo objetivo é atacar as rugas, os antirrugas podem conter conservantes que se destinam a evitar o desenvolvimento de microrganismos. é o caso dos parabenos. Por precaução, o butil e o propilparabeno devem ser evitados, devido à possibilidade de atuarem como desreguladores endócrinos. Sobre estes, recai a suspeita de contribuírem para o desenvolvimento de diabetes, obesidade, alterações de comportamento nas crianças, cancro e infertilidade. Em Abril de 2014, saiu legislação que proíbe a utilização de isobutil e isopropilparabeno em cosméticos. Recomendamos que evite produtos com estes ingredientes que ainda se encontrem à venda. Já o metil e o etilparabeno são seguros, desde que os fabricantes respeitem os limites impostos pela União Europeia..... A metilisotiazolina e a metilcloroisotiazolina também são utilizadas como conservantes. Apesar de permitidas por leis, estudos recentes defendem que devem ser banidas dos cremes que permanecem na pele durante muitas horas, por provocar alergias."

Hipoalergénicos e dermatologicamente testados:

Não existem produtos isentos do risco de alergias. E não há legislação que defina os critérios que têm de ser cumpridos para um produto se dizer hipoalergénico ou dermatológicamente testado. Trata-se de argumentos de venda, sem significado real.

Não testado em animais

Mais um truque de marketing, porque a legislação europeia proíbe a venda de cosméticos testados em animais.

Sem parabenos

Os produtos necessitam de conservantes para evitar a proliferação de microrganismos e prolongar o prazo de validade. Mesmo que um antirrugas alegue não conter parabenos, não significa que outros conservantes estejam ausentes.

Não comedogénico

Os comedões são borbulhas com sebo. Alguns produtos alegam não provocar lesões na pele, por não bloquearem os poros e, assim, evitarem a acumulação de sebo. Mas o acne não é apenas provocada pelo bloqueio dos poros. Demasiada técnica, a expressão "não comedogénico" parece "respeitável" e apela para uma prova cientifica. Mas não existe evidências. Esta é mais uma alegação não regulada por lei.


www.deco.proteste.pt

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